De rebeldes a líderes - 1/3
- Daniel Franco
- 11 de fev.
- 3 min de leitura
Atualizado: 18 de fev.
(Parte 1 de 3)
O que mudou na etiqueta profissional depois que os jovens dos anos 90 assumiram a liderança?
Etiqueta • Liderança • Jovens

A etiqueta profissional sempre foi um tema relevante no mundo corporativo. O que antes era considerado uma falha grave de conduta, hoje, muitas vezes, é visto como uma prática estimulada e até essencial no ambiente de trabalho moderno. A evolução das relações profissionais reflete as mudanças na cultura organizacional e nas exigências do mercado.
Vamos analisar algumas dessas transformações e entender como o que antes era inadequado hoje se tornou aceitável – e até valorizado.
1. Vestimenta: do formalismo ao casual
Anos 90: O uso de trajes formais era obrigatório. Homens precisavam vestir terno e gravata, e mulheres, tailleur ou roupas sociais.
Hoje: O dress code foi flexibilizado, principalmente em empresas de tecnologia e startups. O uso de roupas casuais é estimulado, desde que adequado ao ambiente corporativo.
2. Hierarquia e Comunicação: de rigidez à horizontalidade
Anos 90: Questionar um superior era visto como falta de respeito. A cadeia de comando era rígida, e a comunicação era baseada em formalidades.
Hoje: Empresas incentivam feedbacks horizontais e diálogo aberto. Profissionais são estimulados a contribuir com ideias e a desafiar processos para inovar.
Saber equilibrar liberdade com responsabilidade e respeito ao ambiente corporativo é a chave para o jovem se destacar.
3. Uso de tecnologia: da distração à ferramenta essencial
Anos 90: O telefone fixo era visto como um problema se utilizado para conversas pessoais. O uso de qualquer tecnologia para fins não profissionais era mal visto.
Hoje: O uso do smartphone é incentivado para networking, produtividade e aprendizado contínuo. As redes sociais, antes vistas como perda de tempo, hoje são canais estratégicos de comunicação e marketing.
4. Pontualidade: do controle ao foco em entregas
Anos 90: Chegar no horário era uma exigência inquestionável. Pequenos atrasos eram considerados desrespeitosos e podiam prejudicar a reputação do profissional.
Hoje: A cultura do trabalho remoto e flexível prioriza entregas e resultados, em vez do controle rígido de horários, permitindo que profissionais tenham autonomia sobre sua rotina. Não estamos falando de atrasos não justificados.
5. Expressão pessoal: da restrição à identidade
Anos 90: Tatuagens, piercings, cabelos coloridos e barbas eram malvistos e, muitas vezes, motivo para que um candidato fosse descartado de uma vaga.
Hoje: Empresas incentivam a diversidade e a individualidade dos funcionários. A autenticidade é valorizada, e a aparência já não é um fator determinante para a contratação ou promoção.
6. Ambiente de trabalho: do silêncio à colaboração
Anos 90: O ambiente corporativo era sério e silencioso. Conversas paralelas eram mal vistas, e qualquer descontração poderia ser interpretada como falta de comprometimento.
Hoje: Espaços colaborativos e informais são estimulados. Salas de descompressão, pausas para cafezinho e até videogames são utilizados para melhorar a criatividade e o bem-estar dos colaboradores.
Conclusão: um novo modelo de profissionalismo
O conceito de etiqueta profissional evoluiu junto com as mudanças na sociedade e no mercado de trabalho. O que antes era considerado inadequado, hoje é visto como parte de uma cultura organizacional mais flexível e humana.
Os profissionais que souberem equilibrar essa nova liberdade com responsabilidade e respeito ao ambiente corporativo estarão melhor preparados para crescer e se destacar.
E você, o que acha dessas mudanças? Compartilhe sua opinião nos comentários e continue acompanhando nosso blog para mais reflexões sobre o mundo corporativo!
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Gosto deste novo jeito de olhar a formalidade no trabalho, apesar de ser outra geração, convivi com pessoas muito alternativas. Ser o que somos, com adequação, é claro.
Matéria bem realista e atual.