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Responder mensagens também é parte do trabalho

Atualizado: 15 de abr.

Entenda por que a falta de resposta, o mau uso do WhatsApp e a comunicação sem clareza estão entre os maiores vilões da produtividade em equipe.
Você leu e não respondeu. E agora o projeto travou.
Você leu e não respondeu. E agora o projeto travou.

Na cultura japonesa, existe um conceito chamado Omoiyari, que significa “consideração pelos sentimentos dos outros” ou “empatia em ação”.


É formado por duas palavras: omoi (sentimento, consideração) e yari (dar, oferecer). Omoiyari é, portanto, mais do que se colocar no lugar do outro. É agir a partir disso. É pensar: “como posso facilitar a vida de quem está comigo?”



E se tem um lugar onde Omoiyari faz falta, e muita, é na comunicação dentro de projetos, especialmente quando ela acontece via mensagens curtas, grupos de WhatsApp e trocas rápidas que, muitas vezes, geram mais ruído do que entendimento.


O problema das mensagens visualizadas (e ignoradas)


No ambiente profissional, visualizar e não responder uma mensagem pode parecer inofensivo, mas esconde uma série de impactos negativos.


A ausência de resposta pode gerar mal-entendidos: a outra pessoa não sabe se a mensagem foi entendida, se houve concordância ou se a ação será realizada. Isso cria insegurança sobre o andamento do trabalho, atrasa decisões e muitas vezes exige retrabalho. Além disso, consome energia da equipe, que precisa gastar tempo tentando interpretar silêncios.



Quando o silêncio fala mais do que a resposta


Mesmo que não seja intencional, deixar de responder pode passar uma imagem negativa:


– Que há desorganização pessoal.

– Que a demanda não é considerada prioritária.

– Que falta comprometimento com o time ou com o projeto.


No contexto da inovação, onde o tempo é curto e a colaboração é essencial, esse tipo de ruído pode comprometer totalmente os resultados.


Comunicação é uma via de mão dupla


Muitas vezes, espera-se que a clareza na comunicação venha apenas de quem envia a mensagem. No entanto, comunicar envolve um ciclo completo: envio, recebimento e confirmação de entendimento.


Quem envia precisa ser objetivo. Quem recebe precisa dar algum tipo de retorno, mesmo que curto como um “recebido”, “vou responder mais tarde” ou “estou verificando”.


Essa atitude constrói confiança e mantém o fluxo de trabalho alinhado.



Se o WhatsApp é ferramenta de trabalho, ele precisa ser tratado como tal


Em muitos projetos, especialmente com equipes jovens, o WhatsApp é o canal principal de comunicação. Quando isso acontece, é fundamental criar alguns acordos de uso e assumir uma postura profissional.


Evite que mensagens importantes se percam entre figurinhas e conversas paralelas.


Estabeleça regras claras de prazo para respostas.


Utilize os recursos do aplicativo, como marcar mensagens como não lidas, fixar conteúdos importantes ou reagir a mensagens quando não for possível responder na hora.


Mais importante: responda. Mesmo que seja apenas para sinalizar que a mensagem foi recebida.



O dilema dos dois tracinhos azuis: quando esconder que leu atrapalha o time


Muitas pessoas optam por desativar a confirmação de leitura no WhatsApp como forma de preservar a privacidade. No entanto, em projetos e ambientes colaborativos, isso pode prejudicar a fluidez da comunicação.


Quem envia a mensagem fica sem saber se foi lida, se pode cobrar ou se deve aguardar. A ausência dos tracinhos azuis pode parecer uma escolha pessoal simples, mas em contextos profissionais ela exige compensações claras.


É importante, nesse caso, demonstrar presença por outros meios: reagir à mensagem, enviar um aviso de que será respondida mais tarde ou usar outros canais para demandas mais críticas.


A transparência ajuda a reduzir incertezas e reforça o senso de responsabilidade coletiva.



Considerar o outro é parte da comunicação


Cada uma dessas escolhas. Responder ou não, manter ou desativar o aviso de leitura, usar ou não o WhatsApp como canal oficial envolve vantagens e desvantagens. Não existe certo ou errado absoluto, mas existe consequência.


A forma como você se comunica impacta diretamente a qualidade da colaboração, o ritmo dos projetos e a experiência das pessoas com quem você trabalha.


O conceito de Omoiyari nos convida a enxergar a comunicação como um ato de consideração ativa.


Responder uma mensagem, sinalizar presença, ser claro nas trocas — tudo isso é mais do que uma regra de etiqueta digital: é uma demonstração prática de empatia. E em projetos colaborativos, esse cuidado faz toda a diferença.


Daniel Franco é um facilitador de ideias Especialista em comunicação, novos negócios e desenvolvimento de profissionais


 

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2 comentários

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Alexandre Japiassú
21 de set.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Muito relevante! 👏

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Convidado:
16 de abr.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Direto ao ponto crítico. Coisa de especialista em comunicação. Muita gente precisa saber disso. E sabe de uma coisa, essa mensagem trata de algo tão usual que até tô com receio de enviar para alguém. Kkkkkk. Obrigado, Daniel!

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